Fonte: Veja (Humberto Michaltchuk )

 Fonte: Veja (Humberto Michaltchuk )

por Valmir Nascimento

Até que ponto vai a busca desenfreada dos jovens na procura por recursos (leia-se: entorpecentes) que proporcionem mais prazer, vigor físico e “novas sensações”? É difícil dizer, afinal dia após dia observamos o surgimento de novas práticas entre jovens e adolescentes as quais demonstram que não existem limites para a busca da alegria efêmera, principalmente nas ditas baladas, noitadas e raves.

Nesse sentido, é uma matéria desta semana da Veja (Música, sexo e loucura), a qual denuncia que para potencializarem o efeito de drogas como o ecstasy e a cocaína, jovens as misturam a anestésicos de uso veterinário, remédios para impotência e até medicamentos para tratamento de aids.

Segundo a matéria: “Fazem parte da natureza dos jovens a imprudência e o desejo de experimentar novas sensações. Resultado frequente da combinação desses fatores, o uso de drogas, sobretudo nas baladas ou “nights”, tornou-se prática tão comum que a maioria das casas noturnas faz vista grossa para elas. Só que agora a imprudência e a vontade de experimentar sensações desconhecidas vêm conduzindo os frequentadores de clubes e raves a um comportamento de duplo risco: além de usarem nas pistas substâncias ilegais de todo tipo, muitos passaram a misturá-las com um coquetel de drogas farmacêuticas de acesso fácil e efeitos, algumas vezes, devastadores. Anestésicos de uso veterinário, remédios para impotência e até medicamentos para tratamento de aids ingressam facilmente nos clubes para ser consumidos com cocaína e comprimidos de ecstasy.”

Nos Estados Unidos, relata a revista, o uso “recreativo” de analgésicos – ingeridos sozinhos ou misturados a outras drogas – já é a causa de 40% das 22 400 mortes anuais provocadas por overdose. “Alguns desses analgésicos têm toxicidade superior à da heroína vendida nas ruas”, diz McLellan. No Brasil, vem se popularizando nos clubes noturnos o coquetel conhecido por “bomba”. Vendido a 200 reais, ele inclui uma cápsula de ecstasy, uma pílula para impotência e dois comprimidos de antirretrovirais. A lógica distorcida por trás do uso da combinação é que o remédio contra a impotência evita o efeito vasoconstritor do ecstasy e possibilita a ereção, enquanto o antirretroviral “protege” contra o vírus HIV em uma eventual relação sexual sem camisinha. “O uso conjunto dessas drogas é um desvario”, diz o infectologista Juvencio Furtado, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. No Brasil, médicos de fato prescrevem antirretrovirais para quem não tem o vírus HIV e foi, ou pensa ter sido, exposto a ele – caso de mulheres que sofreram abuso sexual ou de profissionais de saúde que foram vítimas de acidentes durante uma cirurgia, por exemplo. Para evitarem o contágio, eles usam um coquetel de três antirretrovirais – mas ao longo de um mês, e não por uma noite. “Não há nenhuma comprovação de que uma única dose de antirretroviral antes de uma noite de sexo sem proteção produza efeito”, diz o infectologista Artur Timerman.”

É quase díficil acreditar, mas é examente isso o que está acontecendo: insatisfeitos em fazerem uso de somente um tipo de droga (que já é um grave erro) alguns jovens estão fazendo verdadeiros coquetéis de entorpecentes a fim de “revigorar suas forças” para as baladas, usando até mesmo medicamentos veterinários e, de quebra, tentando se resguardar contra a AIDS (como um salvo conduto para o sexo irresponsável), equivocadamente ingerem medicamentos antirretrovirais.

Fonte: Veja
Fonte: Veja

Caro leitores, essa situação é triste, deplorável e demonstra qual a perspectiva de vida que boa parte dos jovens de hoje possuem. É a busca pela felicidade passageira; o prazer ilimitado e a sexualidade irresponsável.

É motivo de choro alguns depoimentos que constam da matéria. Segundo a revista: “Muitas vezes, os jovens optam por consumir as drogas antes de chegar à balada, nos chamados encontros de “esquenta” ou “chill-in”, na casa de amigos. Foi numa dessas reuniões pré-balada que a vendedora Letícia, de 20 anos, chegou a misturar quatro tipos de droga, além do álcool: “Cheirei cocaína, fumei maconha, tomei ácido e ecstasy, tudo de uma vez”. O resultado foi uma “bad trip” da qual ela não gosta nem de se lembrar. “Agora, só misturo cocaína com álcool – e para poder cheirar mais”, diz.”

Em outra parte da matéria é dito o seguinte: “São 3h15 da manhã num dos mais conhecidos clubes de música eletrônica em São Paulo. Para a maioria dos presentes, a noite mal começou. Para outros – como as duas garotas na faixa dos 20 anos que cambaleiam pela pista, despejando vodca em quem quer que passe à sua frente –, ela já está prestes a acabar. “Usamos bala (ecstasy) e tomamos três copos de vodca”, diz Júlia, uma das meninas. “O problema é que não jantamos antes de sair de casa por causa da dieta”, justifica-se. Depois de ver a amiga tateando o ar e cair mais de sete vezes no chão, ela decide pagar a comanda e partir num táxi, a salvo – pelo menos até a próxima festa.”

Percebam o que a Júlia diz: “O problema é que não jantamos antes de sair de casa por causa da dieta”.

Não, Júlia! O problema não é que vocês não jantaram. Se esse fosse o seu problema, tudo estaria resolvido. A questão é que você, juntamente com suas amigas escolheram uma vida cujo fim pode ser trágico. O problema é que falta a você, tanto quanto a suas amigas e amigos de balada, um propósito verdadeiro de vida, de modo que sua existência tenha verdadeiro sentido, e isso, colega, somente é encontrado em Cristo!

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2 respostas para “Música, sexo e loucura”.

  1. Essas e muitas outras coisas não são em absoluto pecado, mas conseqüências da Queda. O pecado esta no ser, o resto é subproduto. A questão não é que estas pessoas não conhecem a

    Cristo, pois muitos jovens ainda não o encontraram, mas mesmo assim não se metem nesta roubada. Pois encontraram sentido de vida em outros propósitos. Isso é a fatalidade aleatória

    da vida, que por encontros de circunstâncias varias, faz de uma mulher esposa e mãe de família e outra meretriz. O pecado como mal existencial na vida do ser humano se expressa de

    alguma forma, contida ou desenfreada. Jesus não e a solução para droga ou coisa alguma, mas é aquele que restaura o filho desatinado que se foi e resguarda o filho “sensato” que ficou.

  2. Que coisa triste, que realidade deprimente. Meu Deus, até onde chegamos? Até onde o ser humano vai se igualar aos animais, sem discernimento, sem razão, sem valores morais? Maldito humanismo ateu, que retira Deus e qualquer padrão de moral de nossa sociedade. O PT e o PSDB (por meio de FHC), defendendo a liberação das drogas, são a parte visível desse iceberg chamado humanismo sem Deus.

    É tempo de a igreja sair de seus muros e gritar que há uma saída! Esses jovens não são felizes, apenas vivem uma ilusão que, quando desfeita, deixa marcas para sempre. A verdadeira paz está no conhecer a Deus, no buscar seu amor e deixar que Ele trabalhe nas vidas de cada um.

    Maya

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